sábado, 9 de maio de 2009

Monteiro Lobato


Enquanto Monteiro Lobato invadia a casa de muitas crianças, de muitos jovens, eu ainda nem sonhava em nascer...

Lobato, aos poucos, foi caminhando... entrando pelas janelas... pelas frestas das casas e depois como em um salto invadiu os lares através das portas da leitura... da imaginação... Através de textos, livros, ele ia conquistando as pessoas... Começando com "A menina do narizinho arrebitado" até diversos outros livros e contos infantis trazendo para nosso convívio o personagem real, fugindo dos contos de fada, ele trouxe os constumes da roça, reavivou nossas lendas...

nosso autor viajou bastante, lutou pelo que achava certo, incluiu em suas estórias elementos que batiam de frente com os ideias, claro isto tudo muito bem disfarçado, como por exemplo na personagem da boneca Emília, que através de seus decretos e dizeres falava e falava o que pensava... na verdade pensamentos de Monteiro... Mas quem ia discutir com uma boneca de pano não é verdade?

Lobato, após muitas perseguições e tristeza pela morte de filhos seus, falceu em junlho de 1948 aos 66 anos de idade, embora seu corpo tenha morrido, Monteiro não morreu, ele está presente em nosso dia-a-dia através de suas hisórias, livros e idéias...

Um comentário:

  1. Noah,
    Hoje recebi a notícia que um colega meu, um grande educador faleceu. Isso nos deixa triste, sentimentos que nos une mais.
    O belo dessa humanidade está em também saber valorizar os feitos e os dizeres de pessoas que como Monteiro também lutaram por um País melhor. Educadores anônimos se juntam nesse coro. O Mário Thomas da UEPA, da Seduc e da Semec, professor de Matemática, fez muita gente ver a matemática de um outro jeito, esforçou-se em desmistificar o bicho de sete cabeças, fazendo todos ver também que o mundo não é cor-de-rosa, cheio de fadas... A realidade a gente enfrenta com uma educação cultural para que esse país deixe de formar pessoas submissas, com a estima pela leitura e desejo de mudanças onde todos encontrem seu espaço de forma participativa, cidadã e solidária. E assim sejam mais felizes.
    Abraços risonhos e afetuosos!

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