sábado, 26 de abril de 2014

Inclusão: Uma verdade ou um mito?

Sabe-se que hoje a inclusão é obrigatória em todas as escolas, tanto na rede particular, quanto na privada, porém, como acontece sempre no Brasil as legislações vigentes ficam apenas no papel.
As escolas, principalmente as redes públicas não oferecem suporte nenhum ao aluno deficiente. E digo isso falando de todas as especificidades, de todos os distúrbios de aprendizagem e de toda a dificuldade motora do indivíduo deficiente.
Como obrigar uma escola a incluir o aluno, se nem sequer há verbas suficientes para adaptar todas as escolas a essa nova realidade. Sim, concordo com a inclusão, porém uma inclusão de fato, e não apenas como uma utopia que é o que temos para hoje.
Vejo cada vez mais alunos ingressando em escolas e sendo deixados à margem de um verdadeiro ensino de qualidade, pois são excluídos, deixados de lado. As escolas são o que chamamos de escolas homogêneas, turmas homogêneas, onde todos são vistos como iguais e o professor assim os trata: como iguais, mas esquece que há uma limitação, que passa despercebida e é aí que acontece o abandono do aluno deficiente, pois este recebe o mesmo currículo que todos os outros alunos, sem nenhuma adaptação.
O professor, despreparado não sabe o que fazer com o aluno, a escola não sabe o que fazer com o aluno. Como trabalhar como ele em sala de aula? Todos ficam perdidos, inclusive o aprendente.
Portanto, para que haja uma escola verdadeiramente inclusiva é necessário primeiramente a capacitação do profissional, adequação do espaço escolar, sem que hajam barreiras arquitetônicas, conscientização do aluno "dito normal" que estuda na entidade, para que não aconteça o preconceito, o bulling com a chegada de uma pessoa diferente na escola.
talvez a partir de então se possa construir uma escola inclusiva de fato.

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